The Pothead Blues

poesia beatnik e pensamentos nihilistas

31 maio 2006

máquina de escrever com pombo correio

não entendo nadja de computadores. minha máquina até tenta falar comigo. ela é simpática e personalizada, como bill gates mandou que fosse. abre janelas e interfaces help. ronrona macio, faz bips e tóins pra chamar minha dispersa atenção canábica. mas não sei o que ela pretende de mim. tenta se comunicar em inglês. mas o inglês dela é melhor que o meu. fico sem entender direito. dou umas esmurradas no teclado, puxo o rabo do mouse e sigo escrevendo minhas linhas. é quase como uma olivetti.
escrevo isso e olho de banda. olho de lado pra minha impressora-scanner-microondas. nunca consegui que funcionasse. sua luz verde pisca pra mim. de ladinho. pisca pisca pisca. será que ainda espera alguma atitude? ou é apenas gozação?

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