there´s more to the picture than meets the eye
hoje acordei pensando na natureza da imagem. acordei pensando se bastaria a natureza estética intrínseca a uma imagem para validá-la etimologicamente em sua plenitude. ou se antes a verdade da imagem se reporta menos ao signo aparente e mais ao significado latente, sendo a real expressão de seu valor artístico não a estampa que se apresenta, mas o que seu interior guarda a ser desvendedado. no entanto, elaborei o óbvio, ocorre que essa segunda instância de fruição é menos independente e espontânea, mais indeterminada ao autor, por logicamente depender do repertório individual de um espectador externo. e cada espectador tem repertório próprio e distinto - criando nessa aparente desarmonia nada mais do que a dinâmica de sentimentos e reações que a grande arte deve criar. o turbilhão da arte. o que vale dizer: a imagem, por si só, é nada. somos nosotros que lhe atribuímos significado, importância e validade. neil young estava certo. claro.
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