da arte de ir ao cavalheiros
o simples ato de c*gar torna-se ainda mais agradável graças à esta nova tampa da privada. te digo que estava mesmo evitando dar aquela necessária passada pelo reservado por conta do estado precário da antiga tampa. que era um troço de plástico, já meio guenzo depois de anos e anos de uso, e começava a escapar de sua base, ficava meio que dançando sobre a superfície lisa da louça do celite, de maneira que às vezes me beliscava o traseiro ali sentado. a troca dessa tampa antiga por uma novinha, amadeirada e elegante, restituiu ao ato solitário toda sua força, sua beleza e, como não?, sua inabarcável singularidade.
sempre gostei muito de ficar no banheiro. aqui em brazilya, guardo no closet beat contíguo à minha instalação sanitária particular uma baita pilha de revistas bizz (1987-2001) e muitos gibis (chiclete com banana e casseta popular) que sempre me acompanham por aquelas bandas. passando por ali no inevitável rumo da patente, lanço mão da pilha de revistas e meio aleatoriamente escolho a companhia, a minha leitura, para os próximos minutos.
gosto especialmente de me demorar no banheiro quando está chovendo. (chove ahora no planalto central do brazil.)
gosto de ouvir, especialmente quando lá sentado, os pingos de chuva sobre o telhado, sobre as clarabóias da casa. então sou capaz de fazer como o wood e o stock, os velhos hippies do angeli, e ficar lá sentadão por horas... mesmo sem ter um baseado de orégano pra acender.
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