Homem dos mares
Sou o Chamberlain de Xogum. Em minha barba habitam histórias. Lindas histórias. Meu barco passou da tormenta. A sereias, as mesmas que arrasaram a tripulção de Ulisses, tentaram me seduzir. Resisti, me salvei, como o herói grego. Mas não sou grego. Sou Chamberlain. Holandês em barco inglês. Barco arrasado pela tempestade. Mas de pé. Sempre de pé. Só preciso fazer uns trabalhos de carpintaria. Uns consertos aqui e ali. E seguir feliz. Mordendo maçãs. Que me protegem do escorbuto. Rumo ao oriente. Onde os homens são cordiais. E as mulheres: lindas e cordiais. Aos que ficam, que enterrem seus pés.
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