The Pothead Blues

poesia beatnik e pensamentos nihilistas

14 julho 2006

tarkovski

às vezes penso na minha vida como um longa-metragem. de baixo orçamento. cada dia é um longo plano-seqüência cheio de tempos mortos. o ator principal é um sujeito meio canastra. mas algumas coadjuvantes são simpáticas e bem apessoadas. tu pode reparar: alguns figurantes aparecem em cena e ficam olhando pra câmera. total cinema verité. quando eu durmo, troco o rolo de filme. quando eu acordo, improviso mais um plano virtuoso de meu espetáculo.

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