Aretha, sing a song for me!
A cidade de São Paulo acordou chorando. Um choro desesperado. Uma vontade louca. De limpar. Seu cinza poluto. Sua alma vendida. Suas buzinas histriônicas. De varrer loucos money makers. Hoje não há terno e gravata. Nem pregão na bolsa. Nem investment grade. Nem carros lentos. Hoje só o silêncio. O dia modorrento. Ruas vazias. E Cat Power. Com os olhos borrados. Em intenso negror. Cantando “Metal Heart”. Em deliciosa melancolia. Cá ao meu lado.
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