auto-ajuda
Há duas formas de ver o mundo: a poética e a pragmática. Uma te faz se foder. A outra, se dar bem na vida. Uma te faz ser livre. A outra, resignado. Uma é Telê. A outra, Parreira. A primeira é um eterno viajar. A segunda, um fincar de pés no chão. Já fui à lona várias vezes por conta da poesia. Fui pragmático para levantar e seguir em frente. Há pouco tempo, pensei que estava bem. Adulto, por haver escolhido o caminho do meio, a terceira via, o budismo. Mezzo pragma, mezzo poet. Não deu certo. Os objetivos e racionais querem roubar meu coração, minha alma, só para eles. Nada de poesia, enquanto houver burguesia. Quer saber? Vou mandar se foder novamente. Fazer o quê? Um dia eu morro e tudo se resolve.
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