the poetry as a self eroticism
- me diz, guria, tu curtes poesia?
- eu amo poesia!!
- que bacana. posso te fazer uma pergunta extremamente indiscreta?
- depende...
- uma pergunta extremamente pessoal. mas sincera.
- bem...
- porque tu me deixastes curioso aqui agora.
- o que você quer saber?
- me diz, guria, tu escreves poesia?
- ah. isso?...
- isto.
- eu gosto mesmo é de ler. mas, às vezes, escrevo.
- e que poemas tu escreves?
- escrevo muita poesia de amor.
- tu dizes, poesias eróticas?
- não... nunca escrevi nada assim.
- achas vulgar?
- tem gosto pra tudo.
- achas vulgar, né?
- fico sem jeito mesmo.
- sem jeito de escreveres as fantasias em papel?
- isso. sem jeito. guardo essas ideias pra mim.
- mas, quando tu escreves, tu escreves sozinha em casa?
- sim. escrevo de noite, quando fico mais relaxada, depois do banho, antes de dormir.
- então escreves quando estás cheirosinha do banho e ainda com os cabelos úmidos?
- sim. adoro esse momento. é quando escrevo.
- me diz, guria, tu ficas nua para que melhor seja a tua poesia?
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