The Pothead Blues

poesia beatnik e pensamentos nihilistas

03 dezembro 2008

black water

agora deu pra minar água em meu banheiro beatnik.
isso nunca tinha me acontecido antes. chego lá no banheiro e tem uma baita de uma poça d´água justinho em frente ao vaso sanitário. (sim, já verifiquei: é água mesmo, só água.) exatamente onde a gente tem que botar os pés na hora de bater aquele papo amigo com o celite. mas sou um kamarada tranquilo, então passo o pano, seco a poça, e boa. mas depois, um par de horas depois, volto ao banheiro e lá está uma outra poça d´água no lugar da anterior, novinha e molhadinha a se espalhar lentamente pelos ladrilhos hipsters do banheiro, vertendo de lugar algum, como uma espécie de milagre desnecessário de algum santo pentelho. então a operação se repete.
não sei o que se passa ali, mas há três semanas, quando viajei, estava tudo em ordem.
já verifiquei se não é a água do box, na hora do banho, que vaza para fora. nã. também verifiquei o registro debaixo da pia, que bem poderia estar meio troncho. nanã. e verifiquei mesmo se não era uma água que escapava da privada, limpinha ou sujinha, antes ou depois de puxar a descarga. nananã.
vou viajar agora em dezembro, para o natal e tal, espero que tudo se resolva sozinho na minha ausência.

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