The Pothead Blues

poesia beatnik e pensamentos nihilistas

08 julho 2008

compensação

preenchi um daqueles cheques sinistros cheios de zero.
tipo do troço que me me faz esquecer a própria assinatura. e bate uma deprê después.
a moça do banco até me ligou, veja só, pois queria saber se esse cheque era pra valer. pode crer, guria, é pra valer. não foi estelionato, não.
ela não se deu por satisfeita.
- senhor scartezini, ela interrompeu, posso saber qual é a profissão atual do senhor?
ah.

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