pois este meu novo apartamento (1604) tem lá suas vantagens em relação ao apartamento anterior (901) que eu ocupava aqui no the double tree park. entre as mais vistosas vantagens arquitetônicas de meu atual cafofo beat está a "janelinha do banheiro".
muito útil, a janelinha do banheiro, sabia?
com a janelinha, pode-se...
a) tomar banho às temperaturas escaldantes dos gêiseres, que o vidro do espelho não embaça.
b) aliás, pode-se chapinhar em água pra valer, pois o fluxo de ar oxigenado garantido pela janelinha faz com que diminuam as chances de mophos e ecas bateriológicas se desenvolverem entre as úmidas lajotas.
c) e claro... tem aquela vantagem óbvia de que, com a porta do banheiro fechada e a janelinha bem aberta, tu pode conversar tranquila e detidamente com nosso amigo celite, sem aquele estresse de passar por momentos constrangedores diante de outras pessoas assim que o assunto acabar!
tudo isso é bem bacana.
mas a janelinha do banheiro beat do 1604 tem vantagens adicionais.
por exemplo, sua bela vista para a bela vista e para os arranha-céus da paulista, com destaque para a gigante antena da tevê gazeta. "através desta janela, dá para ver a queima de fogos na paulista em trinta e um de dezembro", me explicou, diante do box, a dona do apê, momentos antes de chutar lá para cima o preço do aluguel de seu nababesco imóvel.
o melhor de tudo, no entanto, a proprietária do 1604 esqueceu-se de me antecipar. trata-se da insidiosa e indisfarçável marofa cannabica que, lá pelo meio da tarde, sobe do 1504 e entra pelo 1604, espalhando-se no ar a partir da janelinha do banheiro.
isso porque the double tree park, tu sabes, is cannabis friendly.